Resumo 2

  1. Evite utilizar o Escopo Global e Variáveis Globais. Escopo global significa o escopo que cobre todo o programa. Variáveis Globais são diferenciadas das demais por um caractere de cifrão ($) como primeiro caractere em seu nome. O interpretador do Ruby inicializa um grande número de variáveis globais em sua própria inicialização. Variáveis globais não combinam com os ideais da programação orientada à objeto, quando você começar a utilizar variáveis globais em suas aplicações, seu código se tornará dependente delas. Como a divisão da aplicação em blocos lógicos distintos é um aspecto muito útil da programação orientada à objetos, o uso de variáveis globais é desencorajado.
  2. Os métodos gets (‘get a string’, pegue a string) e chomp (um método da classe String) são utilizados para receber dados do usuário.
  3. O método gets retorna uma string e um caractere de quebra de linha (‘\n’) e o chomp remove a quebra de linha.
  4. A constante global STDOUT aponta para a saída padrão. O método flush força o esvaziamento do respectivo buffer de dados (atente-se para o fato de que apenas os buffers internos do Ruby são esvaziados; o Sistema Operacional ainda pode manter os dados em buffer). O uso do método não é obrigatório, mas recomendado.
  5. Para formatar a saída com duas casas decimais, podemos utilizar o método format do módulo Kernel.
  6. Os nomes em Ruby são utilizados para referenciar constantes, variáveis, métodos, classes e módulos. O primeiro caractere do nome auxilia o Ruby à distinguir o significado daquele nome.
  7. Caracteres de caixa-baixa (minúsculas) são aqueles compreendidos entre ‘a’ e ‘z’, incluindo o caractere ‘_’ (“underscore”, sublinhado). Caracteres de caixa-alta (maiúsculas) são aqueles compreendidos entre ‘A’ e ‘Z’, e os dígitos são aqueles entre ‘0’ e ‘9’.
  8. Um nome é uma letra de caixa-alta, caixa-baixa ou um caractere de sublinhado (‘_’, underscore), seguido por caracteres de nomeação, isto é, qualquer combinação de caracteres Maiúsculos, Minúsculos, Dígitos ou o caractere de sublinhado (underscore).
  9. Você pode utilizar variáveis em Ruby antes de qualquer declaração prévia. O nome das variáveis denotam seu escopo (local, global, de instância e de classe).
  10. Lembre-se a forma com que os nomes das variáveis locais, de instância, de classe, globais, além dos métodos, módulos e constantes são declarados.
  11. “?”, “!” e “=” são os únicos caracteres “estranhos” permitidos como sufixo dos nomes de métodos.
  12. Pela convenção do Ruby as palavras são separadas por ‘_’ em nomes de métodos, variáveis e constantes que possuem mais de uma palavra. Para nome de Classes e Módulos é utilizado letras Maiúsculas para distinguir as palavras. Exemplo: minha_variavel, MeuModulo, MinhaClasse, MINHA_CONSTANTE.
  13. Qualquer variável pode, em diferentes momentos, manter referência para vários tipos de objeto.
  14. As variáveis em Ruby são referências para objetos que são automaticamente desalocados pelo coletor de lixo (Garbage Collector)
  15. Para começar, lembre-se que o Ruby usa tipagem dinâmica, e tudo que você manipula é um objeto e os resultados das manipulações também são objetos.
  16. Os tipos básicos em Ruby são Numeric (incluindo os subtipos Integer(Fixnum e Bignum) e Float), String, Array, Hash, Object, Symbol, Range e RegExp.
  17. Por enquanto, lembre-se que você sempre pode verificar qual é o objeto atual utilizando a variável especial self.
  18. Utilizamos def e end para declarar um método. Os parâmetros são apenas uma lista de nomes de variáveis locais entre parênteses.
  19. Não declaramos o tipo de retorno; um método retorna o valor da última expressão avaliada.
  20. É recomendado deixar uma linha em branco entre cada definição de método.
  21. O Ruby permite que os parenteses sejam omitidos na maioria das declarações e invocações dos métodos. Nos casos simples, isso resulta em códigos mais limpos e claros. Nos casos complexos, entretanto, resultam em ambiguidades sintáticas e confusão.
  22. Métodos que se comportam como perguntas, geralmente terminam com um caractere de interrogação (?).
  23. Nomes de Métodos considerados “perigosos”, ou que modificam o receptor devem ser nomeados com um ponto de exclamação (!) no final. (Métodos Bang)
  24. O Ruby permite que você especifique valores-padrão para os argumentos de métodos que não forem explicitamente definidos por quem chamou o método.
  25. Lembre-se que existe um operador de interpolação de variáveis “#{…}”
  26. O método alias cria um novo nome para um método existente. Quando um método recebe um alias, o novo nome aponta para um cópia do método original. Se o método antigo é redefinido, o alias continua apontando para a implementação original do método.
  27. Em Ruby, podemos escrever métodos que recebam um número de parâmetros variável.
  28. Não há limites para os números de parâmetros que podem ser passados para um método.
  29. A sequência em que os parâmetros são colocados na pilha é da esquerda para direita.
  30. A forma que o Ruby passa os parâmetros, por valor ou por referencia, é discutível, isso não importa.

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Este material tem como base o tutorial do RubyLearning.com de Satish Talim e foi traduzido por membros do GURU-SP com a permissão do autor.

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